segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Música do dia



"Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros para poder
Melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer
É só você se afastar"

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Autocombustão humana

Sou uma pessoa boa na maior parte do tempo. Costumo ajudar ao próximo em tempo quase integral, seja renovando um livro para um estudante desesperado ou desapegando de roupas e calçados para pessoas mais necessitadas; entretanto, as vezes, no íntimo, desejo que algumas pessoas explodam. Sim, isso mesmo caro leitorinho, ex-plo-dis-sem, assim sem mais nem menos, e tenho certeza de que não estou sozinha com este desejo um tanto cruel.
Exemplifico para tornar mais claro: descobri, tem umas três semanas, um café no centro de Porto Alegre, que se tornou uma espécie de refúgio pós-academia para mim. Tem lá uma salada de frutas gostosa, um suco de laranja fresquinho e uns salgados de sabores inusitados e baixa caloria (me iludo um pouco neste aspecto). O lugar é calmo e limpo, o que faz dele o perfeito refúgio, como falei anteriormente, para relaxar tanto os músculos quanto o cérebro, antes de ir trabalhar. Eis que segunda passada enquanto eu tomava meu suquinho amigo, minutos antes de trabalhar, relaxando e curtindo, entra uma senhora agitada, falando absolutamente alto e ininterruptamente, até com as frutas artificiais que compunham a decoração. Agora realize: eu estava tendo alguns minutos de silêncio e paz em meio a uma metrópole turbulenta, barulhenta e nojenta (aula de poesia, a gente vê por aqui), quando entra uma matraca que engoliu um megafone!
Não era muito a minha exigência: QUINZE MINUTOS, não mais do que isso, de silêncio; qual foi então a primeira coisa que pensei??? Por que essa pessoa não explode? (Why God?!) 
Você me julgaria uma pessoa má por este desejo? Má de fato é a citada senhora, que invade verbalmente o espaço de todos que lá estavam!
Confesso, porém, que esse sentimento de autocombustão humana (foi a primeira coisa para definir que me veio à mente), as vezes se manifesta com alguma frequência: com o colega chato participativo da aula de inglês, com a caixa do Zaffari que debochou da minha nota de dois reais, do parente que pergunta se eu tô grávida ao constatar que eu estou gordjiiinha e assim por diante.
Agora confesse você, não seria bacana se existisse a autocombustão humana para pessoas desagradáveis, chatas e/ou inconvinientes inconvenientes? A minha vida certamente seria mais feliz, a tua vida também seria mais feliz, o mundo seria um lugar bem mais feliz.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Minha primeira poesia:

Historinha

Fiz essa curta poesia
Pra falar de um sentimento,
Que nasceu naquele dia
Se mantém nesse momento.

Eu sonhava em ser amada,
Não querias compromisso,
Tua ideia foi mudada
Passaste então a crer nisso.

Sentiste certa magia
História predestinada
Isso ninguém preveria:
Seria tua namorada.


(Obrigada por não rir muito)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Uma Ode ao número menor

Essa semana precisei comprar jeans novo, porque as peças que disponho estão folgadas #TODOSCOMEMORA. Ok, confesso, ainda não entro nos tamanhos 38 que possuo desde antes de vir morar em Porto Alegre (#todoschora), mas estou em processo de recuperação para voltar para eles. Acontece que engordei algo próximo a 20 kg nesses (quase) dois anos aqui. Sempre acontece quando alguém não me vê há algum tempo de perguntar se eu estou grávida (SHAME), aí rola um leve constrangimento em dizer que não, que eu tô pançuda mesmo. Mas tudo bem, esse infeliz ser humano não precisa saber do "pequeno" período de depressão pelo qual passei, e nem precisa saber da minha tentativa de mudar, e dos poucos quilos que já consegui perder. Me detenho em sorrir e acenar, igual aos pinguins de Madagascar. Óbviamente depois rola um período de raiva da pessoa, seguido de um período de depressão, pensando em porque essas pessoas não explodem simplesmente, ou porque isso precisa acontecer comigo.
O que interessa é que eu estou tentando de forma saudável melhorar minha aparência; e não apenas isso, estou buscando saúde também. Sei que o processo é lento, e tenho visto que é, mais lento que isso só se fosse um "processo funcionário público", mas ok. Só o fato de ter entrado na loja e solicitado um tamanho 42, e constatado que ficou grande, provado um número menor, percebido que sim, é um número menor que eu terei de comprar, meu dia já ficou mais feliz, minha vida ficou mais feliz!

image

Porque :
Academia: R$70,00
Calça nova: R$ 79,90
Entrar numa calça um número menor: NÃO TEM PREÇO!