quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Música do dia

Não consigo parar de cantar essa música.
A letra é bem querida, o clip tem um lance meio stop motion que eu tanto admiro, sem mencionar a arte que parece tosquinha mas dá uma sensação a parte (a psicodelia das cores me atrai); ok, confesso, eu gosto quando as pessoas cantam pulandinho no clip, me dá a impressão de que a banda/cantor tá curtindo muito a música #LOUCA. Ela parece rápida, e a bateria é amor meu bem!
Se me ver cantando alto no ônibus, me avisa, porque é tão contagiosa que quando vejo, tô cantando. #Loucadenovo.


"I turn the music up, I got my records on
I shut the world outside until the lights come on
Maybe the streets alight, Maybe the trees are gone
I feel my heart start beating to my favourite song"


"I'd rather be a comma than a full stop"


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Minha singela homenagem:

Hoje é um dia muito muito muito muiiiiito especial para mim. Hoje é aniver do meu namor.
Doug, obrigada por existir, por decidir compartilhar a tua vida comigo, por ter te tornado essencial para mim. Tu bem sabe cada coisa que desejo pra ti, mais do que qualquer outra, te desejo felicidade, e mais, espero participar dessa felicidade pra sempre.
Te amo tanto que palavras não podem traduzir. Aproveita teu dia, e saiba que os três anos que passaram só serviram para confirmar o que eu já sei desde que tu me olhou nos olhos e disse que me amava.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Harry Potter

Azar, digam o que quiserem, mas me tornei fã da saga do Harry Potter. (thank you Rafa!)
Hoje, e sim, somente hoje fui assistir Harry Potter e as Relíquias da Morte - parte II. Ainda estou tão comovida/ emocionada/ atônita/ tão... tudo!, que não estou sendo capaz de postar algo relevante sobre o filme. Contudo, uma fala mexeu profundamente comigo, algo que traduziu belamente a ideia que tenho a respeito do tema da conversa. Não por acaso a fala é de um dos meus personagens favoritos da série, o Dumbledore.
Eis a fala:

Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de formar grandes sofrimentos e também de remediá-los. (Dumbledore)




(:

terça-feira, 9 de agosto de 2011

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Por mais exemplos grátis

Nesta segunda-feira, nojenta, úmida, chuvosa, chatinha, de retomada de semestre eu me deparei com algo que me fez voltar para casa pensando, e motivou-me a esta hora fazer este post.
Fim do meu dia, eu aguardava um tanto impaciente, para que o ônibus que pego chegasse logo, eu só queria estar em casa no fim deste dia. Foi quando eu a vi, o semblante tão cansado quanto imaginei que o meu estivesse, não a vi por mais de cinco minutos, mas eu soube depois de três atitudes dela que sim, ela era uma boa moça, uma pessoa de bem.
Na frente da guria cujas atitudes narrarei, andava uma mulher que terminava seu pacotinho de pipocas, vendo o fim do mesmo largou o tal pacote no chão. A guria juntou a embalagem e jogou na lixeira. Uns instantes depois dessa primeira atitude de civilidade, um ônibus parou para que uma senhora desembarcasse; não era nem o meu, nem o da guria, contudo ela ajudou sem que ninguém solicitasse, uma senhora que com dificuldade descia do coletivo, amparou-a até a calçada com segurança. A velhinha agradeceu a gentileza docemente e seguiu. Mais alguns instantes se passaram e um outro ônibus parou para embarque de alguns passageiros; ao longe um rapaz corria muito para alcançar este ônibus, e então novamente a guria pára diante da porta do motorista e fica alguns segundos conversando com o mesmo, até que o moço que corria chegasse até ela. A guria havia conversado com o morista apenas para dar tempo do moço chegar!
Instantes depois o ônibus dela chegou. Eu não parei de pensar nas atitudes da guria até agora! Eu jamais havia visto ela na vida. Talvez ela também não tenha jamais visto nenhuma das pessoas que ela ajudou, bem provavelmente; mas ela não deixou de fazê-lo.
Fiquei pensando nas minhas palavras X minhas atitudes. O que será que as outras pessoas vêem nas minhas atitudes?
Como é fácil falar em "salvar o planeta", mas quantos de nós nos agachamos em meio a calçada para juntar uma embalagem que deveria estar na lixeira? Como é fácil falar em amor ao próximo e tudo mais, quando a gente não se liga em fazer algo pelo próximo ( ainda mais desconhecido) sem que nos seja solicitado.
Hoje eu retornei ao meu lar com o exemplo dessa guria. Um exemplo lindo, que eu vou tentar seguir, talvez, daqui uns tempos alguém leia em algum outro blog nesse mundo, falando de uma guriazinha, gorduchinha, com um sorriso faceiro estampado na cara, que serviu de exemplo.
Espero que a história que eu acabei de narrar te faça pensar também. Pode parecer meio Coca-Cola clichê, mas eu quero mesmo ver que os bons, as pessoas de bem, são realmente a maioria.

domingo, 7 de agosto de 2011

Sofrimento antecipado

Sofro por antecipação. Sempre sofri. Me dou o direito de sofrer antes para não sofrer na hora. Se tenho prova daqui a uma semana, passo a semana mal, realmente mal, tenho febre, dor de barriga, enjôos, insônia e tudo mais; na véspera da tal prova, não como e nem durmo, entretanto, na hora da prova tudo que passei se transforma numa calma inexplicável, algo que até hoje nem minha mãe que super me conhece consegue explicar.
No vestibular foi assim, fazia a prova com a maior tranquilidade do mundo, chegava em casa, botava os bofes pra fora, chorava, tinha insônia, tudo até o dia seguinte, na hora da próxima prova. Cada prova da UFRGS é assim. Acho que aprendi a conviver com isso, aprendi meio que a driblar o medo, a ansiedade, a possível frustração, para que na hora da bendita prova não haja nada além das coisas que eu estudei na minha mente.
Há quem diga que eu tenho algum problema psciológico, não acredito e nem duvido, pois quem de fato é normal? Depois das provas, tenho vontade de gritar a plenos pulmões, gritar de alívio, gritar por ter acabado, por eu ter "sobrevivido" a mais aquele desafio.
E por que exatamente estou falando disso num domingo?? Porque estou novamente sofrendo por antecipação, pois amanhã se inicia mais um semestre, que vai me trazer tantas coisas boas, tantas coisas novas, quanto eu posso imaginar.
Do semestre passado eu trago amizades cada vez mais enraizadas, mais certezas sobre minha futura carreira, mais decisões, mais amadurecimento, elogios e algumas críticas importantes. Neste semestre eu vou investir seriamente - como se antes não fosse sério, hahaha - digo, investir pesado na literatura, pois cada vez mais percebo que é nessa área que farei minha carreira.
Geralmente quando o semestre de fato "engrena" os post diminuem, o que me deixa chateada porque eu gosto de escrever aqui, independente de quantas pessoas me leiam (penso na Clarisse: "escrevo por necessidade").
Que venha o novo semestre, com mais desafios, mais problemas, mais conhecimentos, tanto da área de Letras, como de mim  mesma.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Tenho amigos para saber quem eu sou."

Ontem conversava com a Ellen e percebi como ela me faz falta; é só o período de férias, mas não vê-la, assim como não ver a Gabi, a Rafa, a Laurinha, me deixam perdida. Como se eu não soubesse ser "eu sozinha". Pode parecer confuso mas a sensação é exatamente essa. Com a Rafa e a Laurinha o sentimento se repetiu, mal tinha saído do nosso almoço e já anseava por encontrá-las novamente. 
Foi então que me ocorreu o poema cuja autoria desconheço, e que traduziria belamente a importância delas, e não só delas - não quero ser injusta - mas de todos aqueles que me dão o privilégio de chamá-los de amigos.
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. 
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. 
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. 
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. 
Deles não quero resposta, quero meu avesso. 
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim
Para isso, só sendo louco. 
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. 
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. 
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. 
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. 
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. 
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. 
Quero amigos sérios, daqueles que
fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos. 
Quero-os metade infância e outra metade velhice! 
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. 
Tenho amigos para saber quem eu sou. 
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
(Desconhecido) 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Interrompemos nossa programação normal...

...porque hoje é o amiver da minha mana caçula!
Jú, feliz aniver! Muita felicidade, saúde e paciência. Te amo muito, aproveita teu dia!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Caio Fernando Abreu

"Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido."
Sempre que penso no Caio Fernado Abreu, lembro da Ellen. Acho que de fato é a primeira pessoa que fixei falando dele, talvez pelo modo como ela falou, não sei bem. Enfim: te dedico Ellen.