quinta-feira, 31 de março de 2011

Black Swan

Assisti durante o final de semana, pela segunda vez o filme 'Cisne Negro'. Gostaria de deixar apenas a dica de filme, porque acredito que ele dispensa qualquer comentário.
Curte o trailer:

quarta-feira, 30 de março de 2011

Por um fio - resenha

Ele chegou até mim naquele compêndio de livros que ganhei no verão. Penso que não é exatamente o livro que eu escolheria para ler, por ignorância minha, mas veio em excelente hora. Assim como o "Estação Carandiru", foi escrito pelo Dr. Drauzio Varella, mais do que experiências de um médico, traz histórias de vida que dão lições preciosas despretenciosamente.
A proposta do livro é um reflexão que o autor faz ao longo de sua carreira de médico sobre o comportamento humano diante da perspectiva de morte. Contudo, o livro fala de vida. O autor tenta compreender porque, ou como as coisas "ganham" um novo sentido quando alguém se encontra com uma doença grave como a AIDS ou o cancêr; não apenas isso, ele tenta compreender porque não percebemos esses significados quando gozamos de plena saúde, quando a morte nos parece longínqua.
Confesso que por diversas vezes me emocionei lendo - o que não é nada difícil - conforme as histórias são contadas, seu significado vai sendo percebido. Casos simples, como o de um marido que ao perceber que a vida de sua amada chegará ao fim em breve, resolve fazer tudo para que ela viva feliz seus últimos momentos. Ou da filha pequena de um grande mestre da medicina, que ensinou ao Drauzio (quando este ainda era apenas aluno de medicina), que negava-se terminantemente a tratar a filha por achar que se ele não poderia fazer nada pela menina ninguém mais faria. Depois de uma franca conversa com o médico Drauzio, o professor resolve permitir que ele então aplique o tratamento a menina, que é curada.
"Nunca mais nos vimos. Dois anos mais tarde soube de sua morte pelos jornais. A menina, encontrei adulta, ao lado do marido e de um casal de filhos pequenos, num restaurante. identificou-se com timidez, mas depois me deu um abraço carinho e chorou. Sorrindo, o marido disse que era assim, ela chorava toda vez que me via aparecer na televisão."
 É de forma simples que o autor escreve, podendo cativar dos mais exigentes aos mais simples leitores. Permite uma reflexão sobre a vida agora, uma reflexão sobre a efemeridade da vida. Outra trecho que achei lindo, durante a história do casal que citei acima, quando o marido conta como conheceu sua esposa amada ao Dr., e como pediu-a em casamento:
" - Joana, meus pais arrastaram frustrações, mágoas e implicâncias mútuas pela vida afora. Não que brigassem... nem chegavam a esse ponto... eram silenciosos na presença um do outro. Não vou viver assim, prometi desde menino. Quero pedir você em casamento para sermos felizes; nunca brigaremos por causa do tubo de pasta de dentes, nem por ciúmes descabidos; pretendo ser seu companheiro pelo resto da vida, sentar no sofá da sala com você a noite, escutar 'Moonlight serenade' e me sentir em paz com a mulher que mais desejo, no melhor lugar do mundo." 
Depois desta última citação, a única coisa que acredito que possa ser dita, é para que você aprecie esta leitura o quanto antes; e espero que ela te faça refletir sobre a vida como me fez.

terça-feira, 22 de março de 2011

Pseudo-qualquer coisa

Esse semestre começou... tenso. O fato de não estar sob meu domínio os colegas que terei nas futuras disciplinas, me faz conviver com algumas pessoas que certamente eu evitaria se pudesse. Estudo Letras, como já disse uma centena de vezes, e numa universidade federal, o que eu também já disse; o que eu não disse é que 90% das pessoas que entraram no mesmo curso que eu, e na mesma universidade que eu, se acham "seres superiores". Aquele tipo de pessoa que acha que já viveu tudo, que já fez tudo, mas ainda cheira a leite, se é que vocês me entendem...
Não haveria nenhum problema de cruzar com essas pessoas pelos corredores ou até mesmo estar nas mesmas aulas que elas SE elas não se manifestassem. Contudo, o problema é que elas se manifestam. O tempo todo, demais, elas acham que são peritas nas disciplinas que ainda estão cursando.
Prepotente é pouco para alguns. Eles são tão intelectuais que já leram tudo de dostoiévski (que eu tive que pensar para não escrever errado). O que eles não sabem é que isso não significa nada.
Tem um cara que chega a ser ridículo, porque ele sabe mais de poesia do que o professor. Obvio, na "humilde" opinião dele. Só pra mencionar, uma outra colega pseudo-superior que tá no terceiro semestre, assim, exatamente como eu, e já tá em dúvida, se vai fazer mestrado em Portugal, ou não-sei-aonde. Cara, ela nem terminou a graduação!
Acho engraçado porque minhas amigas e eu somos normais, mas perto deles nós somos umas cabeças-ocas. Entre nós tem uma fã de Harry Potter, outra que gostou de Rebelde, uma que lê Crepúsculo, outra fã de desenho animado, e eu que além de maníaca por desenho animado, sou fã incondicional de Senhor dos anéis e Crônicas de Nárnia, que na opinião alheia, nem literatura é. Entretanto, penso que todas essa peculiaridades são normais, atire a primeira pedra quem não tem algo de singular.
Eu que tenho profunda admiração por pessoas que conhecem literatura, tenho asco daquela gente. Penso que mesmo cursando as mesmas coisas, sou "burra" na opinião deles, mas tenho amigos, não fico sozinha nos intervalos, não que seja crime isso, mas é triste. Apesar de ávida leitora, estudante, e bolsista da biblioteca, tenho vida, sei desfrutar do prazer da boa companhia, seja pra sentar num boteco no fim do dia e falar de tudo, ou pra dividir a vida.
Essa gente pseudo-cult não tem amigo, não tem vida, não tem contato social. Como diz a querida da Ellen, tô aqui pra socializar!  Larga um pouco dessa paranóia de ser o primeiro em tudo, de saber tudo de história, ou de poesia e vai ver gente! De que adiantará todo o conhecimento que os livros podem te trazer se tu não tiver experiêcias importantes: experiências de vida.

segunda-feira, 21 de março de 2011

domingo, 20 de março de 2011

Dedicado a este domingo

Eu acordei hoje com um dia tão lindo que fiquei com vontade de aproveitá-lo ao máximo.
Quando pensei numa música, na hora me ocorreu a do Donavon Frankenreiter, Glow.
Então, por favor, dê o play e curta muito esse domingo, até porque amanhã é segunda feira, e começará tudo denovo...

 
"I wanna see your daylight shinning

All around your heart
I wanna see you glow
I wanna see your daylight so bright
All around my soul"
Vontade louca de ir para a praia curtir esse sol, o quem sabe só viajar para um lugar bem lindo, nem que seja apenas por hoje.
Bom domingo!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu ri tanto...

A queridona da Gabi enviou uns videos com gatos fazendo coisas bem sem noção, e eu ri tanto que precisava mostrar.

Esse é o gato falante, que pare MUITO com uma professora de Inglês que eu tive no ensino fundamental.


O gato cantor é o mais engraçado do mundo, chegou a me faltar ar, de tanto rir, parece que o gata tá cantando mesmo, muito bom.

Curte aí, e bom finde...

(:

terça-feira, 15 de março de 2011

Tô dodói

Tô doentinha, aí fico beeemmm dengosa. É justo, cuido de todo mundo sempre, nessas horas eu quero ser cuidadinha.
Hoje eu passarei o dia em repouso, e a vontade era de que o namo pudesses ficar em casa assim comigo:











Certamente eu sou a menorzinha, com cara de faceira...
(:

segunda-feira, 14 de março de 2011

Música da SEMANA

Sim, porque desde quinta feira passada que eu não consigo para de pensar nessa música. Cantarolei ela o fim de semana inteiro.
E também porque a banda é demais.
Por gentileza, atenção no tecladista.
Grata.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Moacyr Scliar

 Desde domingo eu queria prestar uma pequena homentagem a um dos meus escritores favoritos, que infelizmente não mais escreverá.
Minha singela homenagem a um mestre das letras, um imortal

"O bom senso nem sempre está disponível em nossas cabeças"

" Você está certo meu amigo; não só as férias são curtas, a vida também."

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ainda sobre férias

Devido ao fato de ter chovido muito na minha temporada de praia, eu pude aproveitar para fazer uma coisa que amo: ler sem obrigação.
Ganhei alguns livros que seria jogados fora (coisa feia jogar livro bom no lixo!), e sem querer me deparei com "Estação Carandiru", o livro do Dr. Drauzio Varella que inspirou o filme sobre a maior casa de detenção da América Latina, ele trabalhou lá como médico voluntário, numa enfermaria improvisada, e cuidando de casos absurdos. Nesse livro ele compartilha as histórias de alguns presos que conheceu, e explica a rotina da penitenciária em detalhes.
Além desse, também li "Por um fio", do Dr. Drauzio igualmente, onde ele fala da reação das pessoas diante da notícia de doenças como o câncer. Algumas se desesperam, outras encontram uma paz inconcebível. São relatos impressionantes, mais do que isso, emocionantes; confesso que me emocionei mais de uma vez durante a leitura dele.
Portanto aguardem as humildes resenhas destes e de outros mais que li durante as férias.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Depois das férias

Essa semana eu voltei para minha vida normal, na minha casa, com meu namo e meu gato. Passei um mês de férias, um pouco na praia, um pouco na casa da mamis. Aproveitei cada minuto do lado da vecchia porque só eu sei o quanto ela me faz falta quando está longe. Agora o trabalho recomeçou, e eu sei que em breve me arrependerei, mas estou contando os dias para que as aulas recomecem.
Acredito que desde então este bloguinho voltará a sua programação normal.
Aguarrrrdemmm (silvio santos feelings!)